Submeter-se às circunstâncias é reconhecer a realidade e suas limitações. E desse lugar, reconhecendo o que é possível, ajudar.
Muitos fazem isso por uma razão muito simples, porém igualmente danosa e desnecessária para todos os envolvidos: para ficarem de consciência leve ou, em outras palavras, para se sentirem inocentes e mesmo úteis!
A motivação nesses casos deixa de ter foco na ajuda em si e o ajudante acaba caindo na armadilha da tão perigosa auto importância exarcebada.
Ou, pode ser que aquelas situações lhe remetam a questões suas, de seu próprio sistema, e ele veja ali uma forma de reparar algo que não é do ajudado, mas seu! É óbvio que esse é um movimento bem inconsciente, ok?
O certo é que, quando estamos nessa delicada missão de ajudar alguém, existe uma linha tênue e muito delicada que não pode e nem deve ser ultrapassada, sob pena de colocar em risco ou mesmo acabar com todo o trabalho desenvolvido.
Para isso, é preciso centramento, foco e muito, mas muito, “pé no chão”...
Então, como podemos observar, essa é uma tarefa que demanda muito cuidado (por mim e pelo outro) e a auto observação é mais do que necessária, é FUNDAMENTAL!
Quando conseguimos nos manter firmes e aptos a ir somente até onde podemos avançar, o resultado compensa e muito, para ambas as partes.
Essas são as minhas breves considerações sobre essa Ordem, em breve retorno falando da terceira!
Eurico Aparecido Rodrigues
Constelador
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